sexta-feira, outubro 05, 2001

The rest is silence

Até ontem a noite eu nunca tinha visto a peça Hamlet. Sim, eu sabia do que se tratava, conhecia a historia e até as citações famosas (Ser ou nao ser..., Há mais coisas entre o Céu e a Terra..., etc), mas nunca tinha lido na íntegra, nem visto o filme. Uma montagem da peça, então, nem pensar.
Isso talvez explique um pouco por que eu faço uma afirmação tão óbvia: Hamlet é lindo. É também intrigante, doloroso, sentimental (não no sentido piegas) e uma lista interminável de outros adjetivos que eu poderia por aqui. Me emocionou em um nível que eu nunca tinha experimentado antes com um filme, uma peça, um livro ou qualquer forma de estória.
Como se pode tomar um homem, chamá-lo de covarde e ao mesmo tempo de herói? Qual é o tamanho do escritor que me fez acompanhar esse covarde, compreende-lo, sentir sua perda, chorar sua morte? Quem me fez entender aquele que é, para mim, o pior dos atos (não é o assassinato ou a vingança, cmo muitos podem pensar), aceitá-lo e até adimirá-lo um pouquinho?
Eu sei que elogiar Shakespeare é chover no molhado. Ele não percisa de mais elogios ou da minha adimiração. Mas é a única coisa que eu posso dar.
Hamlet é, sem dúvida a melhor história que eu já vi. Pena que foi escrita a mais ou menos quinhentos anos. Já estava na hora de surgir outra que lhe superasse.

Calliope

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