sexta-feira, março 23, 2007

Livre, leve e solta

Pedi demissão. Semana que vem é a minha última nesse trabalho. E, pela primeira vez na vida, fico assim, tão perdida - do outro lado do mundo, sem emprego, sem casa pra morar, sem saber o que vai ser de mim amanhã.
Mas, quer saber? Até que estou feliz com isso. Dá uma certa leveza pensar que eu posso fazer o que quiser. Trabalhar de garçonete, apertando parafusos, dando comida pros pandas (esse é o emprego dos meus sonhos!)... e, se nada der certo, ainda posso voltar pro Brasil. Ou, quem sabe, importar o know-how brasileiro e abrir um novo negócio no Japão. Tipo limpar vidro de carros, fazer malabarismo no sinal ou sair perguntando ´você gosta de poesia´? Enfim... pela primeira vez eu sei que posso ser o que eu quiser. O que é bonito, mas também assustador.

Alice

quinta-feira, março 15, 2007

Pode ver Playboy?

Eu acho Playboy uma coisa engraçada. É legal folhear de vez em quando. Faz um tempinho, ficamos eu e o meu moço vendo o piercing na bendita (lá mesmo) da Karina Bacchi. É claro que eu ficava comentando que ela era tosca e que "Essa eu não pegava de jeito nenhum". Ele não tinha a mesma opinião, claro. Mas nós dois concordamos que preferimos, de longe, a Angelina Jolie ou a Natalie Portman. Então fui saber que tem quem ache um absurdo o respectivo ficar vendo foto de mulher pelada em revista, a ponto de dar chilique.

Daí eu tava matutando sobre isso e, como sempre acontece, aparece alguém discutindo sobre algo parecido pra confirmar ou refutar o que eu tava pensando. O segundo caso é: dar notas para as meninas na rua. É cretino e muito coisa de menino, mas eu aceito, e acho engraçado: "Top 5 às minhas duas horas". Ainda não sei se isso me incomoda ou não, mas não ligaria muito se o meu moço fizesse a mesma coisa. É claro que tem níveis. Quando estiver andando comigo, pode até concordar com o amigo que a fulana que passou do outro lado da rua fica no top 10 de peitos, mas por favor não vá comentar que "baita peito gostoso". Humpft.

Naftalina

White Day, dia de voltar a ser adolescente


Minha mesa no trabalho no fim do White Day


No Japão é assim: no Valentine´s Day as meninas dão chocolate para os meninos (para os paqueras e para os amigos, mas quando tem um interessa a mais no mocinho, o chocolate é mais caprichado).
Aí, um mês depois, em 14 de março, os meninos retribuem e dão chocolates para as meninas (dizem que quando o chocolate é branco tem algum interesse. Eu ganhei um... será que significa alguma coisa?).
Eu fico meio revoltada, pq a mulher tem que mostrar primeiro que está interessada e passar um mês inteiro esperando para ver se o carinha vai dar algum presente pra ela...
Mas, enfim... eu ganhei um montão de chocolates, recebi um até pelo correio. Só que justo o carinha de quem eu esperava ganhar um chocolatinho (de preferência branco), não me deu nada!!! Fiquei frustradíssima... e me sentindo com 15 anos de novo... brava com o moço pq ele não me deu chocolate. Até falei que nunca mais ia querer nada com ele... Não que eu esteja apaixonada ou coisa assim, mas achei que ele me daria um presentinho nem se fosse por consideração ou só como amiga. Mas depois eu vi como eu estava sendo retardada e parei com essa babaquice. Agora, a minha preocupação é não comer todo o chocolate de uma vez pra não virar uma gorda espinhenta (porque aí sim nenhum mocinho vai me dar presentes).

Alice