segunda-feira, outubro 23, 2006

Concurso de perguntas

Que pergunta você faria a alguém para revelar os podres, defeitos e esquisitices intoleráveis do sujeito? Qual seria a pergunta crucial?

A melhor pergunta será aquela que trouxer a melhor resposta. A mais relevante e desmascaradora. Ou a mais bizarra.
O autor ganha um pote de doce. Com doces dentro.

Pra inspirar, algumas das fabulosas perguntas já enviadas:
- A sua calça cobre seus fundilhos?
- Se seu filho fosse gay, de quem seria a culpa?
- Você quer comprar um rímel?


Naftalina.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Bizarre love triangle

Funciona assim: XY quer ficar com XX, mas não é correspondido. XY* quer ficar com XY, mas também não é correspondido (XY não gosta de quem tem asteriscos). XX, por sua vez, está de olho em XY*. XY*, mesmo apreciando apenas os seres com Y, fica com XX. Mas por-quê? Por-quê?

Por que XY*, ao tomar para si o objeto de desejo de XY, ganha poder. Com esse poder, seduz XY, e XY fica com ele. XY cai nessa porque:
1. Acredita que, por extensão, terá conseguido seu objetivo inicial (XX);
2. Com isso ganha algum poder também;
3. Pelo menos sai do rolo tendo tirado casquinha de alguém.

Gente, alguém realmente acredita nisso?

Naftalina

quinta-feira, outubro 12, 2006

De gays e semi-gays

Eu preciso de um amigo gay de verdade. Porque não dá para confiar num semi-gay. Com os semi-gays é preciso estar sempre se policiando. Porque qualquer abraço a mais pode parecer um interesse escuso, e um comentário mais libidinoso sobre um bofe passando ali pode causar ciúmes. O único jeito, para uma menina, de ter uma boa relação com um semi-gay é ser assexuada. E quem é que quer isso?

Pra contextualizar: o semi-gay é o cara que todo mundo acha gay. Ele age como gay, anda como gay, dança como gay, se veste como gay, tem os trejeitos e gritinhos de gay. Mas não é gay. É claro que há níveis de semi-gays. Há quem apenas dance loucamente, como um gay. Este se encaixa no nível mínimo. Digamos: nível 1. Há quem dê pulinhos e grite "amiiiiiigaaaa" quando te encontra. Este está quase lá. Nível máximo: 5. Mas são todos semi-gays. E quando você menos espera, WHAAAM! They make a move. Querendo mostrar que não são gays coisa nenhuma. E você tem que sair correndo discretamente.


Naftalina

domingo, outubro 08, 2006

Baladeira internacional

Contagem regressiva: em mais ou menos um mês me mudo por tempo indeterminado para Tokyo. Quais os preparativos? Ainda nem comecei a arrumar a mala, não fui tentar vender o carro e nem estou decorando kanjis. Mas já estou fazendo algo essencial: a listinha de lugares para ir/coisas para fazer.
Para começar, já descobri que a Amazon Japan tem site em inglês e um monte de coisas legais para comprar. Também já sei onde fica o cinema Imax de Tokyo (e que no momento dá pra ver Superman, X-Men 3 e Piratas do Caribe 2 em 3D... uhu!!!!). Fora isso, entrei em um fórum de estrangeiros e descobri as baladas indies da cidade. E sei que logo depois que eu chegar vai rolar um show do Foo Fighters. Isso sem contar o mega-festival de 3 dias e só com bandas legais que rola em julho.
Sim, no começo eu estava morrendo de medo de ir pra lá e ficar sozinha e entediada. Mas agora já comecei a achar que a viagem vai ser legal. Beeeem legal!

Alice

quinta-feira, outubro 05, 2006

Propaganda direcionada

Fui numa lojinha de doces e comprei um monte de tranqueiras gordinhas. Cola bottles, dip n' lik, trident de canela, um brigadeiro cor-de-rosa, uma cocada e chocolate, chocolate, chocolate. E adivinhem a sacolinha que recebi para levar as tranqueiras?

"Contra azia, má digestão e dor de cabeça
SONRISAL
O sssom do bem-estar.
Agradecemos a preferência."


Ótemo.

Naftalina

terça-feira, outubro 03, 2006

O Idiota

O Idiota (assim, com I maiúsculo) é aquele que acha que sabe tudo, mas tudo o que ele faz é tão medíocre que chega a dar dó.
O Idiota é aquele que adora se mostrar superior, mas todos os dias ele se remói de inveja da superioridade alheia.
O Idiota se acha cool, e não é que ele é mesmo muito "cool"?
O Idiota mete o nariz onde não deve e não fala uma coisa que preste.
Mas o pior de tudo é que apesar do Idiota ser tão idiota, ele consegue deixar todo mundo P* da vida.
Mooorraaa!

Kit, cansada de tanta gente Idiota nesse mundo.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Dancing with myself

Gente, passei um fim de semana inteiro sozinha. Tá, almoço na casa da tia, mas isso não conta. O que conta é que não vi nenhum amigo nem pretê, e mal falei com algum deles de sexta à noite até agora.

Fazia tempo que isso não acontecia, porque até há pouco tempo eu tinha uma companhia previsível e obrigatória. A intenção de sair sozinha era ficar triste, solitária, deprimida e com saudade, tremendo de vontade de usar a discagem rápida (#1) do celular. Até me torturei: fiz as coisas que a gente costumava fazer de casalzinho (cinema, paulista, pedaço da pizza com muito alho). Mas eis que... nada. Não senti nada! Nem uma tristezinha, nem uma lagriminha sequer. Não pensei no bendito nem quando entrei no primeiro lugar em que a gente foi junto (o tal pedaço da pizza). Nada, nada. Nem me senti sozinha, nem loser. Aliás, me senti ótima. Ufa. É bom não ser mais dependente.

Mas... será que, no fim das contas, me "senti ótima" rápido demais? Então será que aquela coisa toda que existia com ele não era tudo isso? Hum.

Naftalina