quinta-feira, outubro 12, 2006

De gays e semi-gays

Eu preciso de um amigo gay de verdade. Porque não dá para confiar num semi-gay. Com os semi-gays é preciso estar sempre se policiando. Porque qualquer abraço a mais pode parecer um interesse escuso, e um comentário mais libidinoso sobre um bofe passando ali pode causar ciúmes. O único jeito, para uma menina, de ter uma boa relação com um semi-gay é ser assexuada. E quem é que quer isso?

Pra contextualizar: o semi-gay é o cara que todo mundo acha gay. Ele age como gay, anda como gay, dança como gay, se veste como gay, tem os trejeitos e gritinhos de gay. Mas não é gay. É claro que há níveis de semi-gays. Há quem apenas dance loucamente, como um gay. Este se encaixa no nível mínimo. Digamos: nível 1. Há quem dê pulinhos e grite "amiiiiiigaaaa" quando te encontra. Este está quase lá. Nível máximo: 5. Mas são todos semi-gays. E quando você menos espera, WHAAAM! They make a move. Querendo mostrar que não são gays coisa nenhuma. E você tem que sair correndo discretamente.


Naftalina

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