sexta-feira, dezembro 29, 2006

Adiós 2006!

Meu post de fim de ano não vai ser tão animado quanto ao do ano passado, porque esse ano não fiz tantas coisas legais nem muito diferentes. Em compensação acho que 2006 foi pra mim um ano de aprendizado. Trabalhei muito, muito mesmo, mas sabe que nunca tive um trabalho que gostei tanto de fazer? Foi a primeira vez na vida que não ficava me agonizando todo santo dia antes de ir trabalhar. Pelo contrário! Talvez aos poucos esteja encontrando o meu caminho. O preço de tanto trabalho foi um pouco alto, porque a vida social acabou ficando sempre pra segundo plano. Mas quer saber? As pessoas nem se importaram muito com isso. Porque esse ano eu também descobri que algumas amizades são tão frágeis que não resistem ao menor abalo. Fiquei super mal por muitas e muitas vezes, mas acho que me fortaleci e aprendi a valorizar aquelas que realmente valem a pena, que mesmo depois de uma tempestade continuam ali, firmes e fortes. No campo afetivo não tive muita evolução. Namorar à distância é difícil. Muitas pessoas me criticam por isso, às vezes falam na cara, às vezes pelas costas. Tento não dar muita bola, mas se tanta gente acha a mesma coisa, pode ser que lá no fundo elas tenham alguma razão... Um dia vou saber! Mas o mais importante mesmo que aconteceu esse ano foi que pude me conhecer melhor: quem sou, o que quero, do que gosto, e o que e quem é importante pra mim. Estou cuidando mais da minha saúde mental e física, se bem que a física foi por pura pressão médica! Ah, não importa, o que importa é que tá sendo bom pra mim. E é isso que pretendo continuar fazendo em 2007: cuidar mais de mim! E vocês também, cuidem-se! Porque é depois dos 25 que as coisas começam a ficar flácidas e cair... hehehe!
Feliz 2007!

Kit

quarta-feira, dezembro 27, 2006

A Saga do Lixo

Pra jogar lixo no Japão você precisa de calendário, manual de instruções e um monte de paciência. Primeiro, tudo tem que ser separadinho. E isso até acho normal, pq eu sempre reciclei lixo no Brasil. O problema são as coisas não-recicláveis, que aí precisam ser separadas em incineráveis e não-incineráveis. O pessoal costuma falar que incinerável é papel e comida. O resto é não-incinerável. E depois de separar tudo você ainda não pode colocar o lixo pra fora. Tem que esperar o dia certo. Na minha casa, por exemplo, os recicláveis e o lixo não-incinerável é na segunda. O incinerável é de terça e sexta. E nos outros dias o lixo vai se acumulando na casa.E se vc colocar no dia errado o lixeiro não leva (todos os sacos têm que ser transparentes para o lixeiro ver o que vc está jogando). Aí, chega uma hora que vc acha que já aprendeu todas as regrinhas, mas de repente percebe que gostaria de jogar fora um par de sapatos furados. E agora? Pesquisei e descobri que couro é junto com o lixo não-incinerável. E pano de chão velho? Esse eu joguei no lixo incinerável, mas não tenho certeza se acertei. Onde jogar pilhas usadas eu ainda não descobri. MAs pra me livrar de um videocassete quebrado que largaram no meu quarto foi preciso ligar na prefeitura, marcar um dia pra irem buscar e pagar 400 ienes. Já a televisão velha tem que ser mandada pra reciclagem (não me perguntem como se recicla uma TV). E a taxa é de 3 mil ienes (tipo uns 60 reais).E como se já não fosse encheção de saco suficiente ter que fazer isso tudo, a velhinha que mora no andar de baixo e é dona do apartamento ligou para o meu trabalho (!!!) pra reclamar que eu não estava botando o lixo pra fora antes das oito da manhã. O detalhe é que o lixeiro só passa meio dia, mas ela quer fuçar o meu lixo pra ver se eu estou fazendo certo. Pode uma coisa dessas? Agora comecei a levar um pouquinho de lixo por dia na hora que vou trabalhar e vou jogando nas lixeiras das lojas de conveniência que tem pelo caminho. Assim a velhinha não reclama e ainda vai ficar encafifada, pensando onde é que estou enfiando o lixo se não boto pra fora. Com tudo isso, descobri que aqui no Japão é mais fácil comprar coisas do que se livrar delas.

Alice

terça-feira, dezembro 26, 2006

Para perguntas que não se quer ouvir

- E aí, menina? Quando casa?
- Procura no Google.

Naftalina.

ps. colaboração do Emmo is typing.

sábado, dezembro 16, 2006

Perguntas que não se deve fazer

Eu digo: Oie! Que foto legal, do que é?
Semi-amiga diz: Festinha.
Eu digo: À fantasia?
Semi-amiga diz: Não.
...

Alguém tem alguma sugestão de resposta? Socorro.

Naftalina.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Tá bom? Então estraga.

Gente, por incrível que pareça uma coisa que a MP falava há muito tempo fez sentido ontem.
Estava lá eu em crise de bichice com o bofe (tava bem descontrol, pra falar a verdade). E como todo mundo ficava perguntando, resolvi que queria discutir a relação, pra saber qual era o nosso status, afinal.

Mas depois me senti uma idiota. Porque isso não fazia a menor diferença e, no fundo, o que eu realmente não queria era forçar alguma coisa, obrigar o menino a querer ficar comigo. Se ele quer, ele fica. Se não quer, não fica. E... Pã! Não era isso que a MP falava quando a gente tinha brigas homéricas sobre namorar ou não (e eu refutava até o fim)? Afe.

Bom, o saldo do momento descontrol foi que inaugurei a bichice. E sou, oficialmente, uma mulherzinha. Argh. Por que é que eu não fico quieta?

Naftalina.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

o que fazer?

Sabe quando você já não tá feliz e a coisa começa a ficar pior ainda? Tipo quando aquela coisas que eu falava brincando pros amigos "já pensou se..." e aí esse "se", que era uma chance remota, mas que você não queria de jeito nenhum, acontece?
Será que é um sinal para eu voltar pra casa?

Alice