quarta-feira, março 31, 2004

Jump!

Pra gente que viveu os anos 80 (ei, já estou me sentindo velha), filando o videogame do irmão, vejam este clipinho:
JUMP!

Naftalina

terça-feira, março 30, 2004

Anestesia

Você já se sentiu anestesiado? De poder cair o mundo na sua cabeça e você não estar nem aí? Ou de você ganhar na loteria e só dar aquele sorrisinho torto pra parecer que ficou contente, quando na verdade você também não dava a mínima praquilo? Bom, vira e mexe eu fico assim, completamente anestesiada. E acho que estou nessa fase de novo. Vou me movendo por inércia, fazendo as coisas sem empolgação mas também sem sofrimento. Me esforçando pra parecer contente quando tenho que estar, e fingir que fiquei chateada ou arrependida de alguma coisa que sinceramente não me fazia a menor diferença - mas fingindo, só pra não chocar ninguém com a minha "insensibilidade". Aliás, nem sei por que coloquei entre aspas, porque deve ser isso mesmo, insensibilidade. Ou indiferença, tanto faz. É claro que nem sempre consigo convencer as pessoas com essas tentativas de demonstrar emoção, mesmo porque eu já tenho uma certa dificuldade natural com isso, forçando então... é o desastre total. Mas não se preocupem, porque eu tenho isso sempre e sei que sempre passa, geralmente indo direto pro extremo de alguma das duas direções. Só resolvi escrever porque hoje não consegui convencer nem mesmo uma pessoa que pouco me conhece e aí então fiquei pensando nisso. Ah, e também pra saber se vocês também têm dessas coisas de vez em quando, pra saber se sou normal. Sou, né..?

Kit

segunda-feira, março 29, 2004

É a última vez que escrevo sobre Hey Ya

Eu não ia mais falar nessa música. Mas hoje eu vi uma coisa tão das trevas que precisa ser registrada. A Xuxa, em seu "Mundo da Imaginação" resolveu fazer uma coreografia e ensinar as crianças a dançar Hey Ya... Imaginem a Xuxa vestida de street dancer (inclusive pintada de negra) e um monte de crianças na praia (sim, na praia!!!!) dançando Hey Ya enquanto a "loirinha" falava coisas do tipo "aí, galera de casa, passando mó energia pra gente, chama a mamãe, o papai, a vovó pra dançar também". Vai te fuder!!! Acho que se os caras do Outkast vissem isso trancavam a Xuxa no caixão que aparece no clipe...

Alice

domingo, março 28, 2004

I´m back.

Pessoas, estou de volta à vida (e desde o post da Alice, não tiro "hey Ya" da cabeça).

Ufffff... Ainda bem que ele foi embora. Parecia muito simples e muito prático o que a gente tinha, eu e o engenheiro. Mas cansei de tentar entender de verdade - estava me dando uma baita dor de cabeça. Recapitulando: depois de dois anos de namoro + um ano que em que ele foi morar no fim do mundo (durante o qual não namoramos), meu (?) engenheiro veio para cá de férias. Combinamos de ficar juntos durante esse tempo, e nada mais. Mas será que eu realmente poderia levar numa boa essa história de que ele tinha uma menina por lá?

Às vezes eu era A Outra e isso era bom. Eu levava numa boa, e não misturava: eu era uma coisa, a bendita era outra. Até dava conselhos, como se fosse só uma amiga. Mas na maior parte do tempo isso era uma droga. De duas uma: ou eu me sentia mal por ela ou queria sabotar tudo, e mandar para o e-mail daquela maldita anã de cabelo pixaim uma foto de nós dois pelados (pensando bem, eu não podia mesmo ficar tão brava com ele... se tivesse aparecido alguém na minha vida, não pensava duas vezes: e então o engenheiro também seria O outro).
Outras vezes, principalmente com a família dele por perto, eu era A Oficial. Me paparicavam tanto que era até chato. Ficávamos juntos e ele me apresentava para os outros como A Namorada, com um olhar meio de canto de olho para mim, do tipo: "faz de conta". No fundo, a gente estava fazendo de conta. Como não dava para ser a mesma coisa, fizemos um revival, que serviu como uma looonga (e divertida) despedida.

Agora acabou. Não quero mais. Estou solteira, again. ARGH! Prometo que esse é último post sobre o engenheiro. Ei, precisamos repetir o ritual de exorcismo, que agora eu tenho um bom motivo!

Naftalina

sexta-feira, março 26, 2004

Complementando o post de ontem

Hoje eu finalmente vi o tal caixão. Cara, tá muito fácil de ver. É um caixão pintado no mesmo verde que as outras coisas verdes do clipe (a roupa dos caras, os detalhes no fundo) e aberto, com umas flores dentro. Fica bem na frente da bateria. E do lado dele tem umas flores, que eu já tinha visto mas não tinha percebido que se parecem com coroas de flores de velório. Cool.
Aí me deu vontade de complementar o post anterior. Confesso que tive um pouco de má vontade com a música. Eu sei que ela já entrou pra história. Que daqui alguns anos vai tocar Hey Ya no rádio e eu vou sair dançando alucinadamente e com saudade dessa época. Sei disso pq outro dia estava no Ibirapuera com o Kazu e passou um daqueles tiozinhos que tiram fotos com Polaroid por uns 5 reais. A primeira coisa que passou pela nossa cabeça foi "shake it, shake it like a Polaroid picture". E no show dos Los Hermanos, antes deles subirem ao palco, estavam tocando algumas musiquinhas, mas ninguém tava prestando atenção. Foi começar Hey Ya pra galera (inclusive eu) se levantar e dançar, fazendo a coreografia do clipe.
Enfim, a música é bacana. Vou parar de ser chata com ela e com o Outkast.

Alice

quinta-feira, março 25, 2004

Like a Polaroid Picture

Hey Ya é a música do momento. Tá na MTV, nas radiozinhas mais pops, na cabeça de todo mundo. Dizem que a música já virou um hino, que Spekerboxxx/ The Love Below foi o melhor CD do ano passado, que os dois são gênios, que tem um caixão no clipe. Já fizeram até um clipezinho da música com o Sadam cantando "Hey Allah!".
Eu digo que já estou me cansando de Hey Ya. Pra começar, não gosto muito de Outkast porque não gosto muito de hip hop. Depois, a música tá tocando tanto que já começou a encher o saco. Até a Sandy mandou um "heeeeey yaaaaaa..." outro dia na MTV. Acho que depois disso fiquei meio "assim" com a música. Imagina, a Sandy cantou...
Enfim, estou sentindo que Hey Ya é mesmo "like a Polaroid picture". A música gruda instantaneamente e você começa a se balançar a cada vez que ouve. Mas sabe como é Polaroid: depois de um tempo a foto simplesmente desaparece. Pra mim, a graça da música já tá indo embora. Agora não sei se é porque a música saturou mesmo ou se é porque estou virando uma tiazinha chata e intolerante.
Ah, sim, mas hoje eu percebi uma coisa curiosa: apesar de todo o sucesso, nunca dancei Hey Ya numa pista de dança. Essa é uma coisa que ainda preciso fazer... será que não toca nos lugares que eu vou ou eu estava no banheiro nessa hora?

Alice

terça-feira, março 23, 2004

Eu vou, eu vou, eu vouuuuuuuuuuuuu!

Vou ver o Pixies em Curitiba!!!!
Nem tô acreditando... alguém me belisca?

Alice

quarta-feira, março 17, 2004

Por que existem pessoas tão idiotas nesse mundo?

Théo era filho único. Desde pequeno, superprotegido pelos pais, logo se tornou o nerd da turma. Lembro bem de sua aparência aos 10 anos: baixinho, gorducho, dentuço e um par de óculos no rosto.
Nessa época, sua mãe, Maria, resolveu aproximá-lo do filho da vizinha, Rafael, que tinha a mesma idade que ele e começaria a estudar na mesma escola. Maria ficou com dó do menino e pediu para que Théo não o deixasse sozinho e procurasse integrar o garoto em sua turminha de amigos. Mal sabia ela que seu gesto nobre traria uma recompensa nada agradável...
Cada dia uma das mães levava os garotos na escola. Iam sempre bem animados no carro. Logo Rafael se enturmou e ia todo feliz para aula.
Mas um dia as coisas começaram a mudar. Voltando das compras com Théo, Maria percebeu uma movimentação estranha no prédio. Havia alguns meninos da escola lá e eles acabaram subindo no elevador juntos. Para sua surpresa, os meninos desceriam no mesmo andar que o dela. Quando a porta do elevador foi aberta, Maria deparou-se com sua vizinha, que logo esboçou um sorriso sem graça. Pela porta entreaberta do apartamento, Maria percebeu que na casa de sua ‘amiga’ estava praticamente a escola toda, inclusive os pais dos alunos. Sua vizinha havia preparado ‘a festa’ de aniversário para Rafael e teve coragem de soltar a desculpa mais ridícula do mundo: “Ai, desculpe, não tive tempo de convidar vocês. Fiz tudo às pressas. Mas vocês podem ficar à vontade pra entrar”. Théo olhou para a mãe: “Posso ir mãe?”. Todo inocente, nem percebeu o ocorrido.
Maria deixou o filho ir e agüentou as pontas até entrar em seu apartamento. Caiu aos prantos em seguida. Ficou ali, sozinha no quarto, procurando um motivo que explicasse a situação até ouvir os gritos dos meninos, que entraram em seu apartamento: “Tia, tia, corre, tão batendo no Théo lá embaixo!”.
Ela correu para a quadra. A cena era triste: a cabeça de Théo sendo esmagada contra o chão por um dos meninos. O líder da turma. Detalhe, esse idiota tinha 16 anos na época. Uma covardia. Ninguém teve coragem de impedir até Maria chegar.
Ela separou os dois, brigou com o idiota, que ria na cara dela, e levou o filho pra casa. (Se não me engano, esse idiota continua um idiota, não mora mais lá, mas continua vendo os garotos do prédio e sempre oferece alguns ‘aditivos’ pra eles). Bom, depois desse dia a paz deixou de existir entre eles e os vizinhos e Théo nunca mais teve coragem de descer sozinho no prédio. Não vai à piscina, não aproveita a quadra, não gosta de lá.
Os garotos do prédio continuam enchendo o saco dele. Acho que precisam disso pra se sentir superiores. Mal sabem que isso só faz deles mais idiotas!
Não acompanhei a adolescência do Théo. Só o vi de novo depois de uns anos, quando vim morar aqui em São Paulo. Por incrível que pareça, hoje ele é um rapaz bonito, alto, todo sorridente, parece bem resolvido, além de ser muito da paz. Fiquei supresa. Achei que ele ia ficar revoltado, com traumas e problemas maiores, mas não. Tenho orgulho dele. Espero que se dê muito bem nessa vida e aqueles, que morram idiotas.

Mulher do Padre, que voltou a escrever depois de muuito tempo :)

terça-feira, março 16, 2004

Uma mulher nada séria

Algumas das PFGs acham que eu sou uma mulher razoavelmente séria e responsável. Que trabalha sério, se preocupa com os estudos e até certo ponto toma conta de sua família... mas sei não. Hoje eu tava percebendo como eu ando relapsa com tudo. Deveria estar mais empenhada no meu trabalho, no freela que estou fazendo e no TCC que devo começar. Mas nada. Tudo que eu consigo pensar é em qual vai ser a próxima balada, quando é que começam a vender os ingressos pro Curitiba Pop Festival e afins. Juro que eu gostaria de ser uma mulher mais séria, mas tá difícil. Tá difícil até de imaginar que um dia eu vou ser. Que um dia eu vou conseguir falar: "Ok, não vou ao show do Pixies pq eu tenho que trabalhar" em vez de "Foda-se o trabalho, o Pixies é tuuuuuuudo". Será que isso faz de mim uma mulher fútil e alienada?

Alice

sexta-feira, março 12, 2004

Alívio

Hoje, finalmente, consegui fazer a minha última matrícula enquanto estudante de jornalismo. Agora estou devidamente inscrita em duas optativas, com um requerimento para cursar o TCC concomitantemente e uma sensação enorme de alívio.
Agora resta saber se eu vou conseguir mesmo terminar esse maldito trabalho de conclusão de curso. Não só pela preguiça e pela falta de tempo, mas também porque a cada dia que passa meu cérebro funciona menos, me sinto mais burra e analfabeta (é só meu último post, depois de um tempão olhando pra ele eu percebi que tava faltando um acento em "pêlo"...). Ainda bem que existem computadores, internet, corretores ortográficos e ghost writters. Aliás, alguém conhece alguém que faria um TCC pra mim por um preço razoável?

Alice
Coincidências, MP ou apenas minha imaginação?

Recentemente, andei comentando com alguns amigos sobre minha vontade de não exercer a carreira de jornalista e migrar para o mundo das artes, já que cada vez mais me convenço de que não levo a menor vocação para ser repórter. Há dois dias, indo de ônibus para o trabalho, conheci uma mulher que (tcharans!) é artista plástica. Ela me deu algumas dicas sobre o curso e a profissão. Coincidência? Imagina! Depois, ainda fomos descobrir que somos praticamente vizinhas, mas isso não tem a menor relevância nessa história, vai.

Ontem, indo novamente para o trabalho, no mesmo ônibus, eis que conheço outra pessoa. Adivinhem? Um jornalista! Jornalista e escritor ainda por cima. E que está pra lançar, em maio, um livro de contos baseados em lendas e mitologias do Japão. Bom, para quem não sabe, meu TCC será um livro sobre as mulheres na imigração japonesa no Brasil. Coincidência também, não? Hoje ele me mandou um desses contos, por email. Ainda não li, mas estou bem curiosa!

Agora a questão: ou estou andando muito com a Mulher do Padre, ou alguém lá em cima quer me deixar muito confusa com tantas coincidências, ou então sou eu que estou querendo enxergar coisas demais e que na verdade não fazem o menor sentido.

=P

Kit

sexta-feira, março 05, 2004

Pra que servem os pelos do sovaco?

Pensa. Pelo no sovaco é uma coisa inútil, que só serve pra ficar melecada de suor e obrigar as mulheres a se depilar. Olha só, se você pensar em todas as outras partes do nosso corpo que têm pelos em abundância, dá pra entender o porquê. Tipo, pernas e braços estão mais expostos, sentem mais frio. Ok. Os cabelos servem pra deixar o cérebro mais quentinho e amortecer as pancadas. Ok. Já os pelos pubianos protegem e deixam mais quentinha a parte mais importante do corpo. Beleza. Mas e os pelos do sovaco, alguém pode me explicar? Acho que é algo tipo apêndice, que não serve pra porra nenhuma, só pra encher o saco...

Alice

quarta-feira, março 03, 2004

Posmonição

Hoje li uma notícia de que dois bandidos morreram baleados na Faria Lima. E daí? E daí que essa noite eu sonhei exatamente isso: que estava na Faria Lima, de repente começa uma perseguição com tiroteio e batidas de carro - bem trágico, eu sei. O único detalhe é que o incidente real (que não teve batidas de carro, só tiroteio) aconteceu na tarde de ontem, enquanto que o meu sonho, na madrugada de hoje. Orra! Que eu sou lerda todo mundo já sabe. Lerda pra acordar, lerda pra comer, pra andar, pra pensar e principalmente pra entender as coisas. Agora o que eu não sabia é que sou lerda até em premonições. Ou melhor, "posmonições", no caso. Sinistro...

Kit

terça-feira, março 02, 2004

Minhas Férias...

Parece aquelas redações de escola do primario, né?

Mas varias coisas bizarras aconteceram nas minhas férias.
Pra começar descobri que "férias" é um conceito que inventaram apenas pra enganar a gente. Fala sério, alguem aki já descansou nas férias? Tem sempre um "Aproveita que está de férias, e faz isso...", e aih vc acaba trabalhando o triplo...

Tbm descobri q trabalhar por conta propria é fantastico e uma merda. E trabalhar com seus pais ajudando (e cobrando, lógico) é fantastico e uma merda. E trabalhar tendo seu namorado de parceiro é fantastico e uma merda. Resumindo, minha vida profissional é simplesmente fantastica e uma merda, tudo ao mesmo tempo, sem meio termos.

Amigos mais novos que gostam de jogar RPG são legais, mas imaturidade é foda... (ok, nada de novo aki)
Quero voltar a escrever mais no blog mas duvido que vá conseguir (tb nenhuma novidade)

Ah, uma coisa nova e bizarra: Num período bem curto de tempo, estou mantendo não apenas contato, mas um relacionamento saudavel com três dos meus quatro ex-namorados. Considerando que com apenas um deles eu nao quis fazer bonequinhos de vodoo e queimar, e que dois me custaram uns três anos de terapia cada um, acho que isso é um progresso e tanto, não?
Mas acho que com o quarto ex-namorado vai ser mais complicado. Não que eu tenha feito algum boneco de vodoo ou ele tenha me custado alguma terapia, mas eu simplesmente não acho ele uma pessoa legal, assim, como ser humano. E ponto.

Por falar em namorado: UM ANO E MEIO!!!!!!!! A aliança já fez marquinha no dedo até, hahahahahahah. E eu feliz como nunca e apaixonada como sempre!

Estou pobre, pobre, pobre, de marré decí. Horrivel isso, credo...

A ECA continua a mesma papagaiada de sempre. Queria me empolgar pra volta as aulas mas simplesmente não consigo. Minha irmã, em compesação, acabou de passar no vestibular pra Medicina (na Pinheiros, né? Alquem tinha alguma dúvida de onde ia entrar a Nani-genio?) e está radiante!!

Outro vestibulando que passou foi o meu namorado. Ele entrou em Direito no Mackenzie. Pois eh, quem diria, eu, ecana de carteirinha namorando um mackenzista...

Pensando bem, eu NAO sou uma ecana de carteirinha!!! Foda-se!

Soh q se ele já era chato e extremamente argumentativo e teimoso e discussoes, imagine quando virar advogado. Aguenta né?

O ano começou com um saldo positivo, pelo menos. Se manter assim já eh lucro

ateh sei lá quando

Monica

PS. What the hell.... esse template????????