quinta-feira, setembro 20, 2007

Cocô mobile matinal

Ok. Mais um da série sobre colegas de trabalho toscos e adoráveis.

Todo dia de manhã eu chego, como meu pãozinho e depois vou escovar dente e dar uma ajeitada no cabelo, que esqueci de pentear antes de sair. Daí eu ouço, vindo de uma das cabininhas:

"...mas foi isso. Cheguei aqui umas oito e quinze. ... Não, não demorou muito. ... Vou sair e começar a trabalhar agora. Tem muita coisa hoje. ... Ah, eu também. Beijo. .... [CHUÁÁÁÁÁÁÁ DE DESCARGA] Tá bom. ... Eu também. Se cuida. Me liga. ... Tchau."

Daí seguem mais uns 15 telefonemazinhos românticos durante o dia. E como essa coleguinha é muito adorável, nós gostamos de imaginar alguns temas de conversa para ela ter assunto com o namorido:

"Ai, cai meu post-it."
"Irc! Queimei a língua com o café."
"Ui, tô me limpando agora."

Naftalina.

segunda-feira, setembro 03, 2007

As pessoas mudam

Nem sei se isso merecia um post, mas queria contar pra vocês. Eu sei que as pessoas mudam, e isso é bom. E mudam mais ainda quando conhecem outras pessoas e/ou começam a namorar com elas. O que me irrita é que as pessoas mudem a ponto de abandonar as coisas de que mais gostavam. E não admitam. Porque o mais fácil é falar que estão gostando de ser chatas assim. Sabem?

Tipo: tem esse amigo que sempre gostou de músicas bacanas e Bjork, por exemplo. E de repente, com esse afã todo de comprar ingressos, ele vem falar que não quer ir no Tim Festival. Provavelmente por que tá namorando uma menina que não tá nem aí pra isso nem para coisa alguma. E reparem: não é que ele não vá porque a moça não quer (isso seria demais para ele admitir), Ele fala que não quer. E é capaz até que, de tanto falar isso para os outros, ele chegue a acreditar nisso.

Pode?

Se eu estiver mudando assim (de novo, porque eu sei que já fiz isso antes), alguém me dê um peteleco no ouvido.

Naftalina.