segunda-feira, novembro 24, 2003

Dinâmica da balada pat

Sábado fui na balada mais pat do mundo (e a pior dos últimos tempos). Domingo, num lugar meio freak e vazio. E quaaal lugar eu achei mais normal? O último!
É que esse eu entendo. A balada hiperpat, não. Aliás, vocês morreriam se fossem naquele lugar. Qual o sentido de uma balada em que ninguém se diverte? Porque não parece divertido usar um salto gigantesco e fino e desconfortável com um sutiã super peitos e uma calça que, se sentar, rasga. Por causa da indumentária e da pose impecável, as meninas fica imóveis ao redor das mesas, com um olho meio fechado e aquela boca de comercial da Ellus. Às vezes disfarçam uma dancinha, mas param logo. Senta um pouquinho, levanta e faz uma pose (mostrando a... ARGH!... marquinha de biquini por cima do decote), joga o cabelo e senta de novo. Quando chega um amigo, cumprimenta com uma risadinha, e volta a fazer pose, olhando para os lados, para os mauricinhos. E o copinho na mão dura séculos, até ficar quente. Não dançam, não conversam e não bebem!
Os caras eu acho que se divertiam um pouco mais, afinal, eles são todos malhados e não usam salto. Todos de camisa - metade delas listrada, com uma etiquetinha de marca atrás. Bebem bastante, e vão ficar em cima de uma menina com cara de Carla Perez (vulgo burra), que fica o tempo todo murchando a barriga.

Puxa, e eu que já fiz parte disso...

Naftalina

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