segunda-feira, novembro 12, 2001

Na livraria

Poxa vida, três posts seguidos! To ficando boa nisso.
Semana passada eu fui numa livraria mega store e lembrei de um livro que eu tava afim de comprar. Só que eu não lembrava o nome do livro nem da autora. Só sabia que era Fernanda alguma coisa. Ai eu lembrei de uma entrevista que vi com ela, onde a tal Fernanda alguma coisa falava de um outro livro dela, cujo nome eu lembrei (por mais incrível que pareça).
O que fazer então? O mais lógico seria procurar um terminal de consulta (uma vez que vendedores de livrarias não costumam saber nem o que é uma página se "página" não estiver na lista dos best sellers). Só que eu não achei o terminal e fui perguntar para o vendedor onde tinha um (talvez isso eles saibam, eu pensei).
Perguntei para a vendedora e ela, pra minha surpresa, me perguntou que livro eu queria. Ligeiramente assustada, expliquei toda a situção pra ela, que eu não sabia o nome, nem a autora, etc etc. Novamente a vendedora me surpreendeu com um "Que livro dela você quer? O mais recente?" Assustei mais ainda, mas achei o livro que eu queria.
Me espantei com a situação. Imaginem, uma vendedora que conhece os autores e seus livros... Se eu estivesse na Livraria Cultura, na Fnac ou numa lojinha pequena, não seria tão surpreendente. Mas numa mega store?!
É esquisito pensar que alguém se espante por que um vendedor tinha o que todos os vendedores deveriam ter: conhecimento sobre o produto que vende. Antes era decepcionante ir numa loja onde o vendedor não sabia te ajudar. Hoje é natural. Fora do comum é o vendedor saber te ajudar.
Ai, ai. Que saudades do meu mundo perfeito, onde não existem tais inversões de valores...

Calliope

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