terça-feira, outubro 09, 2001

Quando li o texto da Mulher do Padre pela primeira vez, achei... não achei nada. Estou com dor de cabeça, e já esqueci o queria dizer há dois minutos, antes de atender o telefone. Hum... Branco.
Acabei de ler o texto da Alice e não concordo com a auto-censura... Qual é o sentido deste diário-coletivo-virtual se cada não puder dizer o que pensa e o que não pensa? Se eu quiser escrever um texto reflexivo sobre a tabela periódica, vou escrever. E ai de quem questionar a beleza filosófica da química descritiva!
Não vejo mal nenhum em ser romântica. Se ser romântica é viver tudo sem medo de arriscar-se, de ser bom ou ruim demais... então eu também quero ser! Queria me atirar de cara nos relacionamentos ao invés de deixar o tempo passar. Não sou assim, mas queria ter essa coragem. Se for para ser feliz, que seja demais, se for para chorar, que seja compulsivamente, de soluços e falta de ar... Porque cansei de emoções amenas e seguras.
Todas somos românticas no fundo. E eu também. Sou mesmo... Romântica, e ingênua (pura, nem tanto...). Pode ser que eu mude de idéia algum dia, quando me desiludir, e acabar sofrendo. Mas... hoje sou assim. Sou meio boba, e acredito nas pessoas. E, agora, o mais bombástico: acredito em amor (e, para as polêmicas de plantão, já acreditava muito antes de conhecê-lo). Por que é que isso precisa ser bombástico?
Enfim, se ser romântico é ridículo, podem rir de mim, se quiserem.

Naftalina

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